1 de setembro de 2011

São Paulo faz aparição discreta no CT da Barra Funda

Na tarde de hoje, apenas alguns jogadores estavam em campo para o treinamento
Por Rebeca Salgado, às 17h27

O time do São Paulo se reapresentou na tarde de hoje no CT da Barra Funda. Em uma aparição discreta, o elenco principal se manteve no Reffis, enquanto os reservas e alguns atletas que atuaram pouco tempo na partida de ontem estavam no campo.


Treino na tarde de hoje - Foto: Rebeca Salgado
Em campo, algumas caras novas estavam presentes. Jogadores da base treinavam junto com o time profissional.

Antes mesmo do fim do treinamento, a assessoria do clube anunciou quem concederia a entrevista coletiva desta tarde. O zagueiro João Filipe, presente na derrota para o Fluminense ontem a noite, foi o escolhido.

A primeira pergunta já mostrou certo nervosismo no jogador. Questionado sobre a possibilidade de ser improvisado pelo técnico Adilson Batista como lateral-direito no jogo contra o Figueirense, João foi claro: "O São Paulo contratou um zagueiro. Se for preciso improvisar ok, mas eu acho que aí não pode haver cobranças".

Os jornalistas presentes na coletiva questionavam a todo momento o porque da derrota em casa, a pressão do Fluminense e as expectativas para o próximo jogo.

João Filipe durante coletiva - Foto: Rebeca Salgado

" Tivemos uma partida complicada, difícil ontem. O Flu trabalhou o início da partida muito bem e nós tomamos o gol muito cedo. Mas o campeonato é longo, a gente tem um jogo super importante fora de casa agora e precisamos desses 3 pontos. Ganhar esse jogo fora apaga a derrota e melhora a auto-estima de todo mundo".

Sobre a pressão por vitória contra o time que revelou João, o zagueiro pareceu confuso: "Eu joguei no Figueirense, tenho um carinho enorme pelo clube, adoro o clima, mas não era aproveitado por lá. Agora estou feliz aqui. O bom desse jogo ser fora de casa é que a gente entra sem aquela responsabilidade de ganhar. A pressão é toda do time da casa".

O São Paulo entra em campo novamente no sábado (03), às 18h, no Estádio Orlando Scarpelli, contra o Figueirense, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Força, Ricardo Gomes!

Ex-técnico Tricolor já apresenta melhoras na recuperação do AVC

Por Rebeca Salgado, às 11h26

O técnico Ricardo Gomes, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral no domingo (28), durante a partida Flamengo x Vasco (o atual clube de Ricardo), já está respirando sem a ajuda de aparelhos e apresenta melhoras em seu quadro clínico.

A fisioterapia, essencial para amenizar as possíveis sequelas que o técnico poderia ter, já foi iniciada e os médicos se mostram otimistas na recuperação.

Ricardo Gomes permanece internado no Hospital Pasteur , no Rio de Janeiro.


O blog está preparando uma reportagem especial sobre a carreira de Ricardo Gomes e para isso, quer contar com a sua ajuda! Mande pra gente uma mensagem de apoio ao técnico através de nosso twitter, na nossa página do Facebook ou então através dos comentários desse post!

31 de agosto de 2011

Com gol de Rogério Ceni, São Paulo perde mais uma no Morumbi

Derrota contra o Fluminense por 2 a 1 marca a 5ª rodada do time sem vencer

Por Rebeca Salgado, às 23h45

O jogo entre São Paulo e Fluminense, que aconteceu na noite de hoje no Morumbi, pela 20ª rodada
do Campeonato Brasileiro, terminou em 2 a 1 e marcou a 5ª rodada do Tricolor sem vencer.

O primeiro tempo do jogo foi totalmente dominando pelo Fluminense: ataques rápidos, desarmes, marcação firme e defesa bem posicionada foram as armas que fizeram com que os jogadores e o técnico Abel Braga se sentissem jogando em casa. O São Paulo teve grande dificuldade de passar pelo meio de campo e chegar ao campo de defesa do Flu.

O técnico Tricolor Adilson Batista já mostrava preocupação em campo. Na beira do gramado, ele chamava a atenção de Casemiro, pedindo para que ele auxiliasse Wellington no meio de campo, e de Cícero, pedindo para que explorasse melhor o campo e desse espaço a Juan. A chamada de atenção, no entanto, não surtiu muito efeito.

Jogadores lamentam primeiro gol do Flu - Rubens Chiri/ saopaulofc.net
Aos 15 minutos, o Fluminense já havia chego 2 vezes ao gol de Rogério Ceni. As primeiras tentativas foram bem contidas pela defesa Tricolor, porém, aos 17 minutos, numa troca de passes entre Marquinhos e Fred, a bola sobrou para Lanzini, que nas costas do zagueiro Rhodolfo marcou, por cobertura, o primeiro gol do Flu.

Do meio para o final da primeira parte do jogo, Dagoberto começou a investir em jogadas individuais e foi assim que chegou perto de marcar o primeiro gol do São Paulo. Na tabelinha entre ele e Lucas, o goleiro Diego Cavalieri mandou para escanteio. Minutos depois, outra tabelinha, desta vez entre Dagoberto e Casemiro, e uma bola pra fora, na melhor tentativa do Tricolor até então. Rivaldo e Cícero também começaram a aparecer mais no jogo.

O São Paulo tentou de todas as formas apertar a saída de bola do Flu, mas o Tricolor das Laranjeiras se mostrava mais tranquilo em campo, esperando somente um erro do adversário para contra-atacar. Com  isso, o Tricolor do Morumbi começou a ser mais faltoso: uma falta não marcada pelo árbitro mostrou claramente uma cotovelada de Juan em Fred, passível de cartões amarelo ou vermelho. Na reclamação, Fred foi quem acabou amarelado.

O segundo tempo começou com mudanças: Willian José entrou no lugar de Rivaldo logo após a volta do intervalo. A torcida Tricolor se mostrava dividida entre apoiar o time ou vaiá-lo pela má atuação. O jogador Juan era o maior alvo do chiado das arquibancadas.

Apesar do São Paulo enfrentar as mesmas dificuldades de marcação do primeiro tempo, a entrada de Willian José acertou o posicionamento do time, fazendo com que Jean aparecesse mais pela direita, deixando Lucas e Dagoberto mais soltos para as jogadas. Aos 6 minutos da segunda parte do jogo, o Tricolor chegou 2 vezes com perigo no gol do Flu: Lucas, num belíssimo chute, fez com que a bola raspasse o travessão. Casemiro, em jogada individual, mandou a bola pra fora.

Disputa de bola na área Tricolor - Rubens Chiri/ saopaulofc.net
Sentindo a pressão Tricolor, que começou a apertar a saída de bola do adversário, o técnico Abel Braga decidiu fazer duas substituições no Fluminense: sairam Ciro e Fernando Bob para entrada de Rafael Sóbis e Digão.

O Flu começou a jogar no contra-ataque. As tentativas de roubar a bola deram certo, até que aos 20 minutos, num ataque característico do Fluminense, Fred ajeitou de cabeça para Rafael Sobis, que trocava seus primeiros passes na partida. Sóbis chutou para o gol, deixando o goleiro Rogério Ceni sem chances de defesa.

Aos 27 minutos o São Paulo ganhou a chance de diminuir o placar: Leandro Eusébio, que já tinha um cartão amarelo, derrubou Dagoberto na entrada da área. O Juíz não aplicou o segundo amarelo, mas marcou o pênalti. O capitão Rogério Ceni converteu, marcando seu gol de número 103 e abrindo o placar para o Tricolor.


Ceni passou uma injeção de ânimo não somente nos jogadores, mas também na torcida. Até pouco antes do pênalti, os 8 mil torcedores que compareceram ao Morumbi vaiavam, gritavam e se irritavam com passes errados e a perda de bola. O técnico Adilson Batista, que começou a ser chamado de burro nas arquibancas, decidiu fazer a sua segunda mudança: aos 33 minutos, Casemiro deixou a partida para a entrada do argentino Marcelo Cañete.

Os dois times ainda brigavam pelos melhores resultados. Eram ataques e contra-ataques, boas roubadas de bola e um certo nervosismo aparente nos jogadores. Jean foi quem deixou o sentimento  mais visível pelo São Paulo: numa falta próxima à área em cima de Souza, o volante acabou expulso da partida. A cobrança de Fred foi firme, mais bem defendida pelo goleiro Tricolor.

O São Paulo ainda buscava o o empate, mas com as dificuldades de criação e espaço, o Fluminense foi conseguindo manter o resultado até o final da partida.

Ao soar o apito do árbitro, o capitão Rogério Ceni foi punido com um cartão amarelo por reclamar do segundo cartão amarelo não aplicado ao jogador Leandroo Eusébio no pênalti em Dagoberto.

Com esse resultado, o São Paulo está caindo para a 5ª posição do Campeonato Brasileiro e está fora do G4, a zona que classifica os 4 primeiros times da tabela para a Copa Libertadores da América. O próximo confronto do time pelo Brasileirão será no próximo sábado (03), às 18h, contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli.

HOMENAGEM
Wagner Carmo / Vipcomm

O São Paulo entrou em campo com um diferencial nas camisas de jogo. Ao invés de o uniforme estampar os nomes dos jogadores  nas costas, como de costume, o time Tricolor apareceu com a frase "Força Ricardo", em homenagem ao ex-técnico do clube, Ricardo Gomes, que se recupera de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) sofrido no último domingo.

Ricardo passou por uma cirurgia e desde então permanece internado em um hospital no Rio de Janeiro.

Informações da Partida:

São Paulo 1 x 2 Fluminense
Gols: Rogério Ceni (SPO), Lanzini e Rafael Sóbis (FLU)

Local: Estádio do Morumbi - 31/08, 21h50
Público:  7.910 pagantes | Renda: R$ 185.130

São Paulo: Rogério Ceni, Jean, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Casemiro (Cañete), Cícero e Rivaldo (Willian José); Lucas e Dagoberto (Marlos). Técnico: Adilson Batista
Fluminense: Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Marquinho; Diogo, Edinho, Fernando Bob (Digão) e Lanzini (Souza); Fred e Ciro (Rafael Sóbis). Técnico: Abel Braga

CONEXÃO TRICOLOR ENTREVISTA: Palhinha fala sobre futebol e alfineta elenco Tricolor

Ex-jogador bateu um papo com o Conexão Tricolor e revelou que falta um técnico como Telê Santana para organizar o clube paulista.

Por    Mario Terra Neto
          Viviane Shimoshio


Jorge Ferreira da Silva "Palhinha" - Foto: Mario Terra Neto
 “Ele nos fez acreditar que éramos melhor que qualquer outro time”, assim Jorge Ferreira da Silva, mais conhecido por ‘Palhinha’, relembra época em que atuou pelo São Paulo comandado por Telê. Para o ex-camisa nove, o atual elenco são-paulino em nada se parece com o time montado pelo “mestre”, que conquistou o bicampeonato Mundial de Clubes em 1992/93.

Segundo Palhinha, os técnicos brasileiros estão ‘preguiçosos’: “Eles não conseguem ensinar o jogador porque eles não vão lá fazer o que pedem. Não vão cabecear ou chutar a bola, por exemplo”, diz o craque, que complementa: “Com Telê não era assim. Eu sofri muito com ele para aprender a chutar com o pé esquerdo, só que a diferença é que ele executava o chute também. No final do treino ele falava ‘Está vendo deu certo porque você ficou comigo treinando até conseguir’, e era verdade”.

Outra característica de Telê, que para Palhinha é essencial para o surgimento de bons jogadores no Brasil, é a exploração de atletas de clubes menores. “Comigo foi assim! Ele me observou cinco anos no América-MG para então fazer a proposta para eu ir jogar no São Paulo”, recordou.

Telê Santana, exemplo para o ex-jogador.  Foto: Epitácio Pessoa/Ag.Estado
O ex-futebolista, que começou ainda garoto em times de bairro de Belo Horizonte, como o Venda Nova e o Santa Tereza, chegou ao time profissional do América-MG com 15 anos. Em 1986, um pouco antes da Copa do Mundo, a seleção brasileira esteve em BH se preparando para a competição e o clube foi convidado a realizar dois treinos contra a equipe principal. “Foi aí que Telê me viu jogar”, recordou.

Após os jogos, o então técnico da seleção passou a observar o garoto: “Ele me acompanhou durante cinco anos e quando não podia ir, mandava alguém até lá para ver meu rendimento”, revelou.

No final de 91, Palhinha recebeu o convite para fazer parte do elenco são-paulino: “Foi uma surpresa para mim, porque muita gente falava que o Cruzeiro ou o Atlético queriam minha contratação, mas nunca fizeram proposta”, disse.

Foram quatro anos atuando no Tricolor e nesse período Palhinha conquistou muitos títulos, entre eles o mais importante e marcante de sua carreira: o bicampeonato Mundial de Clubes. “Até hoje não acreditamos que vencemos da forma que foi, porque não éramos favoritos ao título e ganhamos de grandes clubes como o Barcelona e o Milan”, enfatizou.

Palhinha nos tempos de jogador. Foto: Ag.Estado
Fora dos gramados o ex-jogador disse não sentir mais falta do futebol: “Eu parei porque quis parar. Não foi por contusão, desmotivação ou outra coisa, só achei que era o momento de ter outra vida”, confidenciou.

No entanto, Palhinha se aventurou a treinar alguns clubes pequenos, mas logo desistiu quando percebeu a falta de estrutura dessas equipes. Segundo ele, nos primeiros meses tudo era quitado corretamente, posteriormente era ele quem já bancava até o lanche da padaria para os atletas. “Sem bons recursos é difícil conseguir resultados satisfatórios com os jogadores. Não tem como seguir um programa, não dá vontade de trabalhar”, desabafou.

Apesar disso, o ex-jogador é constantemente convidado a participar de eventos futebolísticos, mesas redonda, jogos beneficentes, entre outros. “Eu tenho o privilégio de não ter sido esquecido como muitos são. O futebol me possibilitou muita coisa boa que estou aproveitando agora”, contou o camisa nove, que acrescentou: “Durante minha carreira adotei uma postura que colaborou com a lembrança positiva da época que joguei bola”.

Ainda assim, mesmo não tendo uma boa experiência como treinador, Palhinha confidenciou que não recusaria um convite para comandar o time principal do Tricolor: “E não é só do São Paulo que não recusaria, qualquer um dos grandes times do Estado se me convidassem eu aceitaria na hora”.



Para ele, treinar um time grande é totalmente diferente se comparado a um clube de menor expressão: “Há uma ótima estrutura neles que me daria condições de executar projetos que tenho”, revelou. “Só que se eu fosse técnico do São Paulo mandaria um bocado de gente embora. Jogadores e pessoas que não tem nada a ver com a história do clube, que não merecem vestir a camisa Tricolor”, alfinetou.

“Se o Adílson conseguir junto à diretoria trazer bons jogadores de times pequenos do Brasil, que ele acha ter condições de se desenvolverem e crescerem no time, ele terá bons craques”, avaliou Palhinha, que completou: “Serão jogadores que ninguém mais conhece, o clube não gastará tanto e poderá moldá-lo da forma que quer, aconteceu comigo com o Telê e pode ser assim com muitos outros”.

Confira os melhores momentos do bate-papo com o ex-jogador:



PRÉ-JOGO: Relacionados para a partida São Paulo x Fluminense

Técnico Adilson Batista divulgou a lista de jogadores para o jogo desta noite

Por Rebeca Salgado, às 11h10

Nesta noite, às 21h50 no Morumbi, o São Paulo jogará contra o Fluminense pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcando o início do segundo turno da competição.

Para a partida de hoje, o técnico Adilson Batista relacionou 19 jogadores. O treinador não poderá contar com o volante Carlinhos Paraíba, que foi expulso no clássico contra o Santos, no último domingo, na Vila Belmiro e nem com o lateral Iván Piris, que se apresentou à Seleção Paraguaia pela manhã.


Confira a lista:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis.
Zagueiros: Rhodolfo, Xandão, Luiz Eduardo, Rodrigo Caio e João Filipe.
Laterais: Jean e Juan.
Meio-campistas: Lucas, Wellington, Casemiro, Cícero, Rivaldo, Cañete e Marlos.
Atacantes: Henrique, Willian e Dagoberto.


Desfalques: 
Carlinhos (suspensão)
Iván Piris (Seleção Paraguaia)
Bruno Uvini (entorse no tornozelo direito)
Denilson (suspenso e com estiramento no músculo anterior esquerdo)
Fernandinho (perna direita)
Luis Fabiano(cirurgia  plástica).

PRÉ-JOGO: Piris será desfalque na partida de hoje

Paraguaio teve de se apresentar para a Seleção e com isso fica fora da partida contra o Flu

Por Rebeca Salgado, às 10h59

Iván Piris  (Marcos Guerra - GloboEsporte.com)
Mais um desfalque na conta de Adilson Batista. Depois de Carlinhos Paraíba ser suspenso por levar um cartão vermelho na partida contra o Santos, agora é o lateral Iván Piris que ficará de fora no jogo desta noite contra o Fluminense.

O motivo? Piris foi convocado pelo técnico da Seleção Paraguaia, Francisco Arce, para disputar os amistosos contra Panamá e Honduras, que acontecerão nos dias 2 e 6 de setembro, e teve de se apresentar ao time na manhã de hoje.

O São Paulo tentou uma negociação com Arce para atrasar a viagem do lateral, no entanto, o técnico negou essa possibilidade.

Para substituir Piris, Adilson Batista deverá contar com Jean na posição.

PRÉ-JOGO: Tricolor venceu mais vezes o Flu no Campeonato Brasileiro

Partida de hoje a noite pode aumentar ainda mais a estatística para o São Paulo

Por Rebeca Salgado, às 10h33



O São Paulo jogará na noite de hoje contra o Fluminense, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, e, se ganhar, pode reforçar as estatísticas a favor do clube.

Em 48 confrontos, realizados entre os anos de 1933 a 2011, o Tricolor venceu o Flu mais vezes: foram 25 vitórias, ante 12 do adversário e 11 empates.

Em número de gols, o São Paulo também mostra vantagem em cima do Fluminense. O Tricolor do Morumbi marcou 68 vezes, contra 51 do Tricolor das Laranjeiras.

No ano de 2002, o São Paulo marcou a maior goleada em cima do rival: 6 a 0 em casa. Reveja os melhores momentos da partida no vídeo abaixo:



A partida 'São Paulo x Fluminense' acontece hoje, às 21h50, no estádio do Morumbi pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcando o início do segundo turno da competição.

*com informações do Portal Futpédia

PRÉ-JOGO: Ingressos para São Paulo x Fluminense ainda estão à venda

Ainda dá tempo do torcedor garantir seus ingressos para a partida desta noite no Morumbi


Por Rebeca Salgado, às 10h

O torcedor que quiser acompanhar o jogo São Paulo x Fluminense que vai acontecer às 21h50 de hoje no Morumbi, ainda tem tempo de garantir sua entrada. Os dois times se enfrentam pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, que marca o início do segundo turno da competição.

Os ingressos começaram a ser vendidos na segunda-feira e o São Paulo disponibilizou 40.039 bilhetes.



Veja valores e aonde comprar a sua entrada:


Postos de venda:

- Estádio do Morumbi - Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 (10 às 17h)
- Bar Brahma - Av. São João, 677 (9 às 11h30m e das 15 às 18h)
- Central de Entretenimento Express - Américo Brasiliense, 1827 (9 às 17h)
- Super Shopping Osasco - Av. dos Autonomistas, 1828 (10 às 22h)
- Posto Ipiranga Central Park - Rua Jurubatuba, 1500 (10 às 21h)
- Quinta das Palmeiras - Av. José Antonio de Almeida Amazonas, 370 (9 às 20h)


Internet:

Futebolcard - https://www.futebolcard.com/
(venda somente para setor VISA)

Preços:

- Setor Térreo VISA  - R$50 - (meia-entrada: R$25 - vendas somente via internet)
- Morumbi Premium Clube - R$100 (R$50)
- Cativa Azul Proprietário - R$30 (vendas somente no Morumbi)
- Laranja Premium - R$60 (R$30)
- Visa Infinite - R$180 (R$90)
- Arquibancada Azul - R$30 (R$15)
- Arquibancada Laranja - R$30 (R$15)
- Arquibancada Vermelha  - R$30 (R$15)
- Arquibancada Amarela - R$30 (R$15 - vendas somente via internet)
- Cadeira Superior - R$40 (R$20 - vendas somente via internet)
- Cativa Vermelha Proprietário - R$30 (vendas somente no Estádio)
- Cadeira Amarela - R$40 (R$20)
- Setor para Portadores de Necessidades Especiais - Acompanhante - R$30 (R$15 - capacidade máxima: 197 lugares)
- Setor Térreo VISA - R$50 (R$25 - vendas somente via internet)
-Torcida visitante - arquibancada vermelha - R$30 - (R$15 - capacidade máxima: 3.600 lugares)

*Com informações do Globoesporte.com/ Futebolcard.com

30 de agosto de 2011

Morumbi além do estádio: saiba um pouco mais sobre o ‘Morumbi Tour’

Blog foi fazer o tour que apresenta muito além do que o torcedor imagina do estádio

Por Rebeca Salgado, às 15h47

Estádio Cícero Pompeu de Toledo (foto), o conhecido Morumbi, localizado na Praça Roberto Gomes Pedrosa. Alguns só o conhecem em dia de jogo, quando passam dos portões para torcer pelo São Paulo ou por outro time que esteja no gramado, outros sabem que ali existem coisas além do estádio, mas não o exatamente o que é.

Foi pensando nisso que o ‘Passaporte FC’, a agência de turismo oficial do clube, teve a ideia de começar o ‘Morumbi Tour’, um passeio completo por todas as áreas do estádio, onde o visitante tem o prazer de conhecer melhor a casa de seu time.

O passeio tem início no chamado ‘Morumbi Concept Hall’ (foto), uma área que abriga as lojas oficiais do São Paulo, além de uma livraria, bares e camarotes exclusivos que funcionam não somente em dia de jogo, mas todos os dias. O Espaço Unyco, inaugurado no começo de 2009, por exemplo,  está ficando conhecido não por abrigar os torcedores em dias de jogo, mas sim pelas festas aos sábados, com apresentações de grupos de pagode e sertanejo, além da tradicional feijoada como acompanhamento.

A ideia de que até a Copa do Mundo de 2014, o Concept Hall seja transformado em um centro de comercialização, um mini-shopping dentro do estádio, visando a comodidade e a modernização para o torcedor/cliente.

Do futuro shopping, o tour continua pelo Salão Nobre, onde o presidente Juvenal Juvêncio se reúne com dirigentes, departamento técnico, jogadores e convidados antes, durante ou depois da partida. O salão nobre abriga imagens de todos os presidentes do clube, bem como taças dos campeonatos mais importantes já disputados. É no segundo andar desse salão que fica o  melhor local para se ver uma partida do Tricolor, no entanto, um local restrito: o camarote da presidência (foto).

Cerca de 30 pessoas e o presidente desfrutam de uma sala toda climatizada, com 2 televisores plasma, uma copa, dois banheiros e a melhor vista para o estádio que se pode ter.

Do Salão Nobre, partimos ao lugar que guarda as conquistas do São Paulo não somente como clube de futebol. O Memorial Luiz Cássio dos Santos Werneck, inaugurado em 1994, guarda toda a história do clube, desde seu início, quando ainda era conhecido como ‘São Paulo da Floresta’. Taças, medalhas, uniformes, flâmulas, homenagens de outros clubes e até mesmo objetos pessoais de atletas de atletismo, vôlei, bocha, futebol feminino e masculino, basquete e boxe.

Além disso, o Memorial é a área aonde se pode conhecer a história do São Paulo, desde seu início, os presidentes que passaram pelo clube, a construção do Morumbi e toda a trajetória que fez o clube do Morumbi se tornar o que é hoje: um campeão reconhecido mundialmente.

O tour prossegue por uma área restrita à imprensa: as salas de coletivas, onde técnicos e jogadores dão entrevistas após a partida. O Morumbi conta com duas salas totalmente diferentes para o São Paulo e para o adversário. Após a passagem pela sala de coletiva de imprensa, seguimos para uma área ainda mais restrita: os vestiários.

A visita pelo vestiário Tricolor se torna algo emocionante quando descobrimos um lado religioso e cuidadoso do time: uma imagem de Jesus Cristo na cruz e de Nossa Senhora de Aparecida acompanham o time nas partidas e ali cada um tem o seu momento de fé e sabedoria para entrar no jogo. 

Além da mini-capela, o espaço dos jogadores conta com um mini-gramado para aquecimento e treinamento dos atletas, uma copa, uma sala de massagens, uma sala de reuniões e o vestiário em si, aonde cada jogador chega somente com o trabalho de colocar o uniforme e ir para o gramado. Os uniformes ficam separados por nomes: cada jogador tem sua foto colada na parede e um armário exclusivo para guardar seus pertences.

O último lugar em que visitamos no Morumbi é o que é o mais importante em si: a arena do jogo, o gramado. O estádio passa por manutenção diária no gramado, com 6 profissionais se revezando para cuidar da grama ‘bermuda’, regar, cortar e deixá-la com a aparência de um grande tapete felpudo. As arquibancadas também passam por limpeza diária e manutenções preventivas.

Ao contrário do que se imagina, o maior público já presente no estádio não foi em uma partida de futebol e sim num evento social, o Congresso de Testemunhas de Jeová, no ano de 1985, que reuniu 163 mil pessoas. O segundo maior público ficou a cargo de uma partida entre Ponte Preta e Corinthians, no Campeonato Paulista de 1977, com 146 mil pessoas assistindo a vitória por 2 a 1 da Ponte. Hoje, o Morumbi tem capacidade atual para 73.501 torcedores sentados.

O Morumbi Tour, inaugurado no ano passado, já atendeu cerca de 10 mil pessoas em seu 1 ano de funcionamento. Atualmente, o tour conta com 2 horários na parte da manhã e 2 no horário da tarde, mas devido a grande demanda de público, o Passaporte FC já visa aumentar o número de horas de atendimento.

Quem quiser fazer essa visita fantástica pelo Estádio Cícero Pompeu de Toledo, pode entrar em contato com o Passaporte FC através do site ou então pelo telefone (11) 3739-5222 . O Morumbi Tour funciona de terça à sábado, com saídas às 10h00, 12h00, 14h00 e 15h30; e aos domingos  com saídas às 11h30 e 13h30.

29 de agosto de 2011

Conheça todos os apelidos dados ao São Paulo Futebol Clube.

Por Gabriel Gama.

O São Paulo Futebol Clube teve ao longo de sua história vários apelidos. Confira a seguir quais foram esses apelidos e o motivo que deram esses nomes.

O Mais Querido: O São Paulo recebeu esse apelido no período da ditadura Vargas,no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na inauguração do estádio do Pacaembu (27/04/1940), o São Paulo entrou em campo e o público revoltado com a censura,aplaudiu o time de pé. No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade". Passado mais um tempo, o DEIP — Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda — promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época. Com Corinthians e Palestra Itália(atual Palmeiras) sendo favoritos — pois possuíam as maiores torcidas —, o vencedor acabou sendo o São Paulo com 5 523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.

Tricolor: Apelido dado ao clube devido as suas três cores, o Vermelho, o Branco e o Preto.

Esquadrão de Aço: Apelido recebido entre 1930 e 1934. Época em que o clube ganhou o Campeonato Paulista de 1931 e vice-campeão nos paulistas de 1930,1932,1933 e 1934. O craque do time era Arthur Friedenreich.

Tigres da Floresta: Apelido recebido entre 1930 e 1935. Tigre era a alcunha de Friedenreich e Floresta era o estádio aonde o time jogava na época,a famosa Chácara da Floresta.

Rolo Compressor: Apelido recebido entre 1938-1939 e entre 1943 e 1949. Época em que o São Paulo ganhou 5 vezes o campeonato paulista em 10 anos sendo que em 1946 ganhou sem perder uma partida sequer.

Tricolor do Canindé: Apelido dado entre 1944 e 1956. Além de mandar jogos no Pacaembu, o São Paulo também chegou a ser dono do Canindé,mas em 1956 devido a construção do Morumbi,que começou a ser construído em 1953,o São Paulo deu o Canindé para a Portuguesa de Desportos. Desde 1960,o São Paulo é conhecido como Tricolor do Morumbi.

Máquina Tricolor e Tricolaço: Apelido dado entre 1980 e 1981. Época em que o time tinha jogadores como Waldir Peres,Oscar,Darío Pereyra, Almir, Marinho Chagas, Éverton, Serginho Chulapa, Zé Sérgio, Mário Sérgio e com esse time foi vice-campeão brasileiro em 1981 e Bicampeão Paulista em 1980 e 1981.

Menudos do Morumbi: Apelido dado entre 1985 e 1989. O time liderado por Cilinho, recebeu esse apelido em homenagem a banda porto-riquenha Menudo e no elenco tinha vários jogadores da base como Silas,Sidney e Müller e craques mais experientes como Careca, Gilmar Rinaldi e Paulo Roberto Falcão.

Máquina Mortífera: Apelido dado entre 1992 e 1993. Época em que o São Paulo dominou o mundo liderado pelo "Mestre" Telê Santana.

Expressinho Tricolor: Em 1994, o São Paulo ganhou a Copa Conmebol ,comandado por Muricy Ramalho, com um time que tinha jogadores como Rogério Ceni, Bordon, Mona, Pereira, Denílson, Juninho Paulista, Catê e Caio Ribeiro.

Time de Guerreiros: A raça,a garra são paulina era vista em campo no ano de 2005,ano em que o time ganhou o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes da FIFA.

Soberano: Em 2008, o São Paulo ganhou o 6º Campeonato Brasileiro na história e com o Tricampeonato da Libertadores da América e o Tricampeonato Mundial ganhos em 2005, o time se encontraria entre os melhores clubes do mundo e o melhor clube do Brasil,com relação a títulos importantes conquistados.


28 de agosto de 2011

Com gol de Lucas SPFC garante empate em clássico

Tricolor encerra primeiro turno na terceira posição
Por Viviane Shimoshio
Em mais um clássico paulista o São Paulo deixou a vitória escapar. Com um a menos em campo, após expulsão de Carlinhos Paraíba, o Tricolor encerrou a primeira etapa na frente do marcador, mas não conseguiu segurar a pressão santista e cedeu o empate em 1 a 1, neste domingo (28) na Vila Belmiro.
Na primeira etapa o Santos criou muito mais chances que o Tricolor e, com apenas 2min. de bola rolando, Neymar cobrou falta no alto do canto direito de Rogério Ceni que fez ótima defesa espalmando para fora.
O jogo estava equilibrado e ambas as equipes marcavam a saída de bola dificultando a criação de jogadas ao gol. No entanto, aos 28 min. Carlinhos Paraíba recebeu o segundo cartão amarelo após cometer falta em Léo e foi expulso. Com um a menos em campo, o clube paulistano relembrou o clássico contra o Corinthians em 26 de junho, em que Paraíba também foi expulso na primeira etapa e viu o rival ganhar por 5 a 0.
Mas dessa vez, o Tricolor tinha o garoto Lucas em campo, que em ótima jogada individual deu um drible da vaca em Edu Dracena, partiu em velocidade para grande área, chutou cruzado no canto direito de Rafael e abriu o placar aos 45min.
“Foi uma jogada característica minha de pegar a bola e partir em velocidade rumo ao gol. Felizmente deu certo e terminamos o primeiro tempo na frente. Agora é continuar jogando com inteligência para sairmos vitoriosos”, disse Lucas no intervalo da partida.
Para a segunda etapa, o São Paulo voltou recuado e apostou em contra-ataques. Já o Santos,com um a mais em campo, aproveitou os erros do adversário, conseguiu dominar mais a bola e aos 35min Alan Kardec, na grande área, rolou a redonda para Ganso que acertou um chute direto no ângulo de Rogério Ceni, sem chances de defesa para o goleiro Tricolor. Tudo igual na Vila.
Com o empate, o Tricolor encerra o primeiro turno do Brasileiro na terceira posição, e recebe o Fluminense na quarta-feira (31) às 21h50 no Morumbi, em São Paulo (SP), partida que marca o início do segundo turno. No mesmo horário e dia, o Santos encara o Internacional no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Ficha técnica: Santos 1  x 1 São Paulo
Santos: Rafael; Pará (Alan Kardec), Edu Dracena e Léo; Adriano (Felipe Anderson), Henrique, Danilo e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.
São Paulo: Rogério Ceni; Ivan Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Casemiro (Jean), Carlinhos Paraíba e Cícero; Dagoberto (Henrique) e Lucas (Rivaldo). Técnico: Adílson Batista.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Márcio Luiz Augusto.
Cartão amarelo: João Filipe, Carlinhos Paraíba e Ivan Piris (SPO); Adriano (SAN)
Cartão vermelho: Carlinhos Paraíba (SPO).
Gols: Lucas (SPO); Paulo Henrique Ganso (SAN)
Estádio: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data/hora: 28/08/2011 – 16h00
Renda/público: R$ 301.515,00 / 12.498 pagantes