27 de agosto de 2011

PRÉ-JOGO: São Paulo leva vantagem em clássico contra o Santos

Em 51 partidas realizadas, Tricolor venceu mais vezes o peixe

Por Rebeca Salgado, às14h39

Santos e São Paulo farão o último clássico do primeiro turno do Campeonato Brasileiro amanhã (28), às 16h, na Vila Belmiro, e o Tricolor terá a chance de continuar o histórico de vitórias em cima do Peixe.

Entre os anos de 1933 e 2011 foram realizadas 51 partidas entre os dois times pelo Brasileirão e o São Paulo saiu em vantagem: venceu 21 vezes, contra 19 do Santos. Os times empataram 11 vezes. Em número de gols, o Tricolor também sai na frente: foram 66 gols feitos, contra 64 do Peixe. 

O melhor clássico SanSão registrado até hoje foi no ano de 2009, quando o São Paulo venceu o Santos por 4 a 3, num jogo em que o goleiro Rogério Ceni foi expulso e os times eram comandados por Vanderlei Luxemburgo e Ricardo Gomes.

Veja no vídeo os melhores momentos da partida citada acima:


A partida entre Santos e São Paulo acontece amanhã (28), às 16h, na Vila Belmiro, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.


26 de agosto de 2011

Veja imagens do treino desta sexta-feira

Os jogadores do São Paulo realizaram um treino rápido na tarde desta sexta-feira (26), no CT da Barra Funda.

Por Rebeca Salgado, às 20h55

Rogério Ceni durante condicionamento Físico
 Leo, Denis, Leonardo e Rogério Ceni iniciaram a série de treinamentos desta sexta-feira
 O grupo reunido começa os trabalhos em campo

Após a primeira rodada de exercícios, os jogadores param para se hidratar

O rachão termina e os jogadores iniciam a finalização do treino

Exercícios de alongamento encerram o treino no CT

*Crédito das Imagens: Rebeca Salgado 

Tricolor faz treino rápido nesta sexta-feira

O time realizou um treino tático ontem e fará mais um amanhã para a definição dos jogadores de domingo

Por Rebeca Salgado, às 20h40

Os jogadores do São Paulo realizaram um treino rápido na tarde desta sexta-feira (26), no CT da Barra Funda.

Após a coletiva do técnico Adilson Batista, os goleiros Rogério Ceni, Denis, Leo e Leonardo (foto) deram início ao treinamento, que ajudará Adilson a definir quais serão os jogadores que dispitarão o clássico contra o Santos no domingo, na Vila Belmiro.

O treino do grupo de jogadores, incluindo Dagoberto e Casemiro, que estavam em recuperação no Reffis do clube, começou por volta das 17h, icluindo alongamento, exercícios, rachão e aprimoramento de força. As séries foram comandadas por Zé Mário e Sérgio Rocha, preparadores físicos do São Paulo.

O time ainda fará um novo treino amanhã de manhã, fechado, sem a presença de jornalistas, antes da viagem para Santos. Apesar de não revelar a escalação do time para domingo, o técnico Adilson Batista informou que  possivelmente deva ser a mesma equipe que venceu o Ceará na disputa pela Copa Sul-Americana, na quarta-feira.

*Crédito das imagens: Rebeca Salgado

"Muricy já está com a vida ganha, eu estou aqui", diz Adilson Batista

 Técnico São-Paulino concedeu entrevista coletiva e falou sobre o clássico de domingo, o dilema na formação do time e o respeito por Muricy Ramalho

Por Rebeca Salgado, às 20h03

O técnico do São Paulo, Adilson Batista (foto), concedeu uma entrevista coletiva na tarde hoje (26) para falar sobre o treinamento do time para o clássico contra o Santos, que acontece no domingo (28), na Vila Belmiro, pela rodada que marca o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

Adilson estava descontraído, brincou com os jogadores e jornalistas presentes e começou a entrevista falando sobre a formação do time para o clássico: "Não vou falar quem é o time (risos), vai ter um rachão aqui e vocês podem perceber. Ainda temos que esperar aval do departamento médico, temos que ver a questão dos cartões".

Apesar de estar com problemas na definição do time que entrará em campo, o técnico informou que possivelmente iniciará a partida com a mesma base que venceu o jogo contra o Ceará, na disputa pela Copa Sul-Americana, na quarta-feira.

O comandante tricolor, quando questinado sobre a estreia de Luis Fabiano e Marcelo Cañete, foi sincero: "Olha, existe aquela ansiedade, a gente sabe, mas tudo tem seu tempo, tem o tempo certo. Vamos aos poucos, com alguns minutos no jogo. Temos que esperar o aval do nosso departamento médico, eles tem que estar prontos, na hora certa".

Na visão de Adilson, o Santos, com seus três atacantes (Neymar, Ganso e Borges) e o técnico (Muricy Ramalho) em boa fase, será sempre um adversário difícil, mas que o São Paulo tem a obrigação de encarar e vencer. Apesar de já ter treinado o Peixe, o comandante destacou a importância em continuar estudando o esquema tático: "Não é porque eu treinei o Santos que a gente vai ganhar. Tá certo que eu sei como eles jogam, isso a gente discute aqui, mas ainda temos que ver a questão de posicionamento, marcações, tem tudo isso ainda".

Sobre Muricy, que é ex-técnico são-paulino, Adilson foi só elogios, mas não deixou de exaltar o pensamento de vitória: "Nós nos falamos, eu o respeito, o admiro e temos um bom relacionamento, uma amizade, como fala? Amizade virtual e de telefone (risos), mas o Muricy está com a vida ganha, não é? Ele tem aí uma grande competição em dezembro e eu estou aqui. Eu torço sempre pelo sucesso dele".

Para fechar a entrevista, o técnico tricolor afirmou: "o importante é ganhar os 3 pontos e isso a gente vai atrás".

*Crédito da Imagem: Rebeca Salgado

25 de agosto de 2011

Tricolor vence Ceará por 3 a 0 e se classifica na Sul-Americana

Por Gabriel Gama.
Com grande apoio dos torcedores, além de um belo futebol no segundo tempo, o Tricolor superou o time cearense por 3 a 0, com gols de Cícero, Lucas e Dagoberto, e se classificou para as oitavas de final da competição continental.
Em campo, após um primeiro tempo abaixo do esperado, o time deu à torcida o que ele mais gosta: gols e uma boa atuação.
Precisando da vitória, o técnico Adílson Batista armou uma equipe ofensiva para encarar o Ceará. Lucas, Fernandinho e Dagoberto formaram o trio de ataque. Logo aos cinco minutos de jogo, o lateral-esquerdo Juan chutou forte de fora da área e assustou o time cearense.
Apesar disso, o São Paulo errou muitos passes ao longo da primeira etapa e não conseguiu acertar um ataque de perigo. Só aos 23 minutos, quando Fernandinho, em sua jogada habitual, chutou e a bola bateu na rede pelo lado de fora.
A participação do camisa 12 acabou por aí. Aos 29, depois de levar uma pancada na perna direita, Fernandinho deixou o jogo para a entrada do meia Cícero. Com isso, Lucas atuou ao lado de Dagoberto, que buscou bastante o jogo durante o primeiro tempo.
A torcida, sabendo da importância da partida, voltou empolgada para o segundo tempo e apoiando bastante o time. Aos dois minutos, Cícero, após jogada ensaiada, soltou a bomba de fora da área e quase marcou. Lance que empolgou ainda mais os torcedores.
E a noite estava reservada para Cícero. Ele saiu do banco de reservas para marcar um belo gol no Morumbi. Aos dez minutos, o camisa 16, no melhor estilo centroavante, dominou de peito dentro da área e tocou na saída do goleiro Diego.
Foi só o começo. Pois aos 16 minutos da etapa final, o meia Lucas mostrou que é o mesmo de outrora e marcou um belo gol de fora da área para alegria das arquibancadas. Minutos depois, Lucas deu passe milimétrico para Dagoberto marcar o 19° gol na temporada.
Aos 24 minutos, muito ovacionado, Lucas deixou o jogo para a entrada de Rivaldo, que também é muito querido pelos torcedores. Com o placar garantido, o Tricolor tocou a bola ao som de "Olé, olé, olé" da torcida. Uma vitória que empolga o time na Sul-Americana e para o clássico de domingo contra o Santos.
O elenco são-paulino se reapresentará na tarde desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. A equipe voltará as atenções para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Tricolor vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, pela última rodada do primeiro turno. Pela competição sul-americana, o São Paulo só voltará a jogar no fim de setembro contra um adversário ainda indefinido. O vencedor de Juan Aurich do Peru e La Equidad da Colômbia irá enfrentar o Libertad do Paraguai e a equipe ganhadora será o próximo adversário do São Paulo na Copa Sul-Americana.

Ficha Técnica: São Paulo 3 X 0 Ceará

São Paulo: Rogério Ceni; Piris, Rhodolfo, João Filipe e Juan; Wellington, Casemiro, Carlinhos e Lucas (Rivaldo,24min/2ºT); Fernandinho (Cícero, 29min/1ºT) e Dagoberto. Técnico: Adílson Batista

Ceará: Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo,12min/2ºT), Fabrício, Anderson Luis e Egídio; Edmilson (Roger,22min/2ºT), Michel, Heleno e Thiago Humberto (Eusébio,32min/2ºT); Nicácio e Osvaldo. Técnico: Vágner Mancini


Árbitro: Marcelo de Lima Henrique 
Cartões Amarelos: Heleno (CEARÁ); Dagoberto (SPO); Edmilson (CEARÁ)
Gols: Cícero (SPO); Lucas (SPO); Dagoberto (SPO)
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 24/08/2011 - 21h50
Renda/público: R$ 319.440,00/ 23.344 pagantes

21 de agosto de 2011

SPFC cede empate e continua sem vencer clássicos no Morumbi

Com futebol apático jogo ficou no 1 a 1
Por Viviane Shimoshio
Mais uma vez, o São Paulo deixou a vitória escapar. Em tarde fria, os termômetros marcavam 10ºC no início da partida no Morumbi, o Tricolor saiu na frente no marcador com um golaço de Dagoberto, mas o time vacilou e viu o Palmeiras empatar a partida, que terminou em 1 a 1. Com o resultado, a equipe são-paulina segue sem vencer clássicos dentro de casa em 2011.
A primeira etapa começou bem disputada e, ambas as equipes criaram chances de gol. Do lado Tricolor, após bela troca de passes entre os jogadores, Rivaldo passou de calcanhar para Dagoberto que de fora da área acertou um chute muito próximo a trave direita. Em seguida, Fernandinho fez boa jogada, cortou para o meio e da entrada da área chutou forte para a defesa de Marcos.
O Palmeiras também pressionou, obrigando Rogério Ceni a fazer ótimas defesas. No entanto, as 42min. Dagoberto recebe passe de Rivaldo, domina a bola, limpa a marcação de Leandro Amaro, observa Marcos adiantado e por cobertura faz um golaço e abre o placar no Morumbi.
Para a segunda etapa, o São Paulo voltou recuado e quase não levou perigo ao gol palmeirense. Por outro lado, aproveitando os incontáveis erros do adversário, o Palmeiras cresceu na partida e, apesar das equipes apresentarem um péssimo futebol na volta do intervalo, criou muito mais chances de igualar o placar.
E foi justamente em lance de bola parada que o Alviverde empatou a partida: Marcos Assunção levantou a bola na área após cobrança de falta e Henrique cabeceou no ângulo esquerdo de Rogério Ceni. Tudo igual no Morumbi.
Com o resultado, o São Paulo perdeu a chance de encostar no líder Corinthians, que tropeçou ontem contra o Figueirense, e continua na terceira posição. Nessa semana a equipe paulista enfrenta uma maratona de jogos difíceis: na quarta (24) recebe o Ceará, no Morumbi às 21h50 pela Sul-Americana e precisa vencer para seguir na competição.
Já no domingo (28), o Tricolor volta a jogar pelo Brasileiro e desce a Serra para outro clássico, dessa vez contra o Santos, às 16h00 na Vila Belmiro (SP).
O Palmeiras também joga no meio da semana pela Sul-Americana e recebe o Vasco na quinta (25) às 20h15 no Pacaembu. Já no campeonato nacional recebe o líder Corinthians domingo (28), às 16h00 em Presidente Prudente (SP).

Ficha técnica: São Paulo 1 x 1 Palmeiras
São Paulo: Rogério Ceni; Rhodolfo, Xandão e João Filipe; Piris, Wellington, Carlinhos Paraíba, Rivaldo (Cícero) e Juan; Dagoberto e Fernandinho (Marlos). Técnico: Adílson Batista.
Palmeiras: Marcos; Cicinho, Leandro Amaro, Henrique e Rivaldo; Márcio Araújo (Maikon Leite), Chico, Marcos Assunção, Patrick (João Vítor) e Luan; Kléber Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Árbitro: Cleber Wellington Abade 
Cartões amarelos: Cicinho (PAL)
Gols: Dagoberto (SPO); Henrique (PAL)
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 21/08/2011 – 16h00
Renda/público: R$ 587.700,00 / 16.813 pagantes

Contra Palmeiras, SPFC busca primeira vitória em clássicos no Morumbi na temporada

Resultado mais satisfatório foi empate sob o alviverde no Campeonato Paulista
Por Viviane Shimoshio

Foram cinco clássicos disputados em 2011 pelo Tricolor, sendo três derrotas, um empate e uma vitória. Para o jogo deste domingo (21) às 16h00 no Morumbi, contra o Palmeiras, o clube busca vencer o primeiro duelo em partidas contra os grandes do Estado em casa. Sem Lucas, principal estrela da equipe, o time espera apoio da torcida e ainda o fato de o Alviverde não ganhar há nove anos do São Paulo na casa do adversário.
A má fase do Tricolor em clássicos é preocupante: nos cinco jogos o time levou onze gols e balançou a rede apenas três vezes, sendo que o melhor resultado dentro do Morumbi, foi um empate com o Palmeiras. No Brasileirão, tanto elenco como torcida, querem esquecer a derrota de 5 a 0 para o rival Corinthians que marcou o primeiro duelo entre os grandes paulistas na competição.
No entanto, para essa rodada o São Paulo não contará com o meia Lucas, suspenso após levar o terceiro amarelo na partida contra o América-MG. Principal jogador da equipe, nesta temporada só atuou em um clássico: empate em 1 a 1 contra o Palmeiras.
Ainda assim o São Paulo conta com bom retrospecto de jogos em casa, em oito partidas tem quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, mas falta vencer um clássico. Já o adversário não vai bem como visitante, só ganhou uma em território inimigo no Brasileiro.
Com alguns desfalques na equipe principal, o técnico Adílson Batista quer o Tricolor mais atento na partida: “Não podemos perder o controle, a atenção durante o jogo. Nas últimas partidas deixamos o adversário nos pressionar e levamos gols por descuido, erros que precisamos corrigir”, disse o treinador.
Os possíveis escalados para o clássico são: Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba, Cícero e Rivaldo; Dagoberto e Fernandinho.
Confira os clássicos que o Tricolor disputou em 2011:
Paulista
30/01 – Santos 2 x 0 São Paulo (Arena Barueri)
27/02 – São Paulo 1 x 1 Palmeiras (Morumbi)
27/03 – São Paulo 2 x 1 Corinthians (Arena Barueri)
30/07 – Semi-finais: São Paulo 0 x 2 Santos (Morumbi)
Brasileiro
26/06 – Corinthians 5 x 0 São Paulo (Pacaembu)


Meninos do Morumbi: SPFC aposta na base para vencer


Com jovens no elenco clube sofreu, mas também ganhou campeonatos
Por Viviane Shimoshio 
“O futebol brasileiro não terá sobrevida se continuar repatriando jogadores que voltam da Europa com salários milionários, enquanto o uso de atletas da base, com salários menores, seria o modelo ideal de renovação”.
Com essas palavras, ditas no ano passado, Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo anunciava os planos do clube para 2011: apostar no Centro de Treinamento de Cotia. Xodó de JJ, o moderno e superequipado CT, consome mais de R$ 10 milhões de reais/ano dos cofres são-paulinos. No entanto, os garotos quase não eram utilizados no time principal.
Com exceções de Breno (campeão brasileiro 2007), Hernanes (bi-campeão brasileiro em 2007/2008) e Jean (campeão brasileiro em 2008),  o São Paulo não apostava em jovens talentos desde 2003, quando Rojas escalou entre outros, Diego Tardelli, Edcarlos, Fábio Santos e Kléber.
O time de Rojas e do auxiliar Mílton Cruz engrenou e colocou o São Paulo de volta à Libertadores após dez anos. No entanto, com Paulo Autuori, Muricy Ramalho e, posteriormente Ricardo Gomes, os meninos de Cotia foram esquecidos. Em 2010 alguns deles se rebelaram e entraram com ações na justiça para obter liberação do clube. Foi o que aconteceu com o jogador Oscar, que atualmente é titular no Internacional e campeão Pré-Olímpico e Mundial Sub-20 pela seleção brasileira.
E as perdas no ano passado não pararam por aí, o São Paulo foi eliminado mais uma vez da Libertadores, demitiu Ricardo Gomes em pleno Brasileirão, disputou a Copa do Brasil em 2011, algo que não acontecia desde 2003, classificou-se para Sul-Americana, onde a última participação foi em 2008, perdeu patrocínio fixo na camisa e a chance de sediar jogos na Copa de 2014.
A missão parecia impossível, mas Juvenal achou o técnico com o perfil que buscava: dar chance às promessas vindas da base. Paulo César Carpegiani chegou ao São Paulo em outubro de 2010 e a partir dali a “renovação” era iniciada.
O técnico trouxe para o time principal os garotos Lucas, Casemiro, Zé Vitor, Lucas Gaúcho e Bruno Uvini. Desses, dois se destacaram e logo se tornaram titulares do Tricolor: Lucas e Casemiro. O primeiro, inclusive atualmente vale cerca de 80 milhões de euros e tem salário de R$ 120 mil.
Hoje, sob comando de Adílson Batista, 54,83% do elenco são-paulino é composto por atletas que começaram na base do clube. São eles: Rogério Ceni e Leonardo; Bruno Uvini, Luiz Eduardo, Henrique Miranda e Juan; Jean, Denílson, Wellington, Casemiro, Zé Vitor, Lucas, Rodrigo Caio, Dener e João Felipe; Henrique e Bruno.
Entretanto, o time ainda não conquistou a confiança da torcida e nem títulos em 2011: foi eliminado pelo Santos no Paulista e pelo Avaí na Copa do Brasil. Ainda assim, é terceiro colocado no Brasileiro e teve um início histórico na competição em pontos corridos: venceu as cinco primeiras partidas, feito que nenhum outro clube alcançou.
Resta agora esperar que a “molecada” engrene e consiga o mesmo que as equipes de 86 e 94, a primeira conquistou o Brasileiro e a outra a Conmebol.
 Confira o histórico de títulos na história do clube usando atletas de base:
 Década de 60: A construção do Estádio do Morumbi durou quase dez anos e secou os cofres são-paulinos. O clube então optou por um time modesto e apostou em garotos. Destaque para Roberto Dias, que entre outros feitos deu até chapéu em Pelé. Resultado: Jejum de títulos que seria quebrado em 70, já com craques no elenco.

1975-1976: Com a conquista de títulos em anos anteriores, o clube sente-se menos pressionado pela torcida e substitui jogadores como Dias, Gérson e Toninho Guerreiro, que dão lugar para Serginho, Muricy e Zé Carlos. Resultado: Campeão Paulista de 1975.
1984-1985: Com Cilinho no comando do time,saem estrelas como Waldir Peres, Renato e Oscar e chegam Müller, Silas e Sidnei. Resultado: Campeão Paulista 85 e 87 e Brasileiro 86. 
1989 – 1990: Aqui o Tricolor passa por problemas internos: disputas políticas colocam o time de lado. Com técnico interino o elenco do São Paulo tem jovens como Cafu e Elivélton. Resultado: "Rebaixamento" no Paulista de 1990.
1995 – 1996: Após a “Era Telê Santana”, o Morumbi tem problemas estruturais e a reforma consome mais uma vez o dinheiro do clube. São revelados os garotos Denílson, Caio e Bordon. Resultado: Campeão Conmebol 94.  
2001 – 2002: Por causa da Lei Pelé, o São Paulo vende todo seu time, contrata Oswaldo Alvarez, que “acha” e traz para o time principal Fábio Simplício, Júlio Baptista e Kaká. Resultado: Campeão do Rio-São Paulo 2001.
2003: Com recursos escassos, o São Paulo aposta nos funcionários Rojas e Mílton Cruz como treinadores do time. Surgem Kléber, Diego Tardelli, Edcarlos e Fábio Santos. Resultado: Classificação para a Libertadores após dez anos sem participar.
2007 – 2008: Muricy Ramalho aposta em Breno, Hernanes e Jean no time principal. Em 2008 o técnico também promove alguns garotos da base como Aislan, Bruno, Wellington, Oscar, Sérgio Mota e Mazzola para a disputa da Sul-Americana, os meninos não vão bem e o técnico descarta a chance de colocá-los na equipe principal no Brasileiro. Resultado: Com Breno campeão Brasileiro de 2007, Hernanes bi-campeão Brasileiro 2007/2008 e Jean em 2008.  Já na Sul-Americana eliminação na primeira fase contra o Atlético-PR.
2010 – 2011: Com Paulo César Carpegiani e novamente sem recursos para investir em grandes jogadores, o São Paulo renova o time e apresenta Lucas, Casemiro, Zé Vitor, Lucas Gaúcho e Bruno Uvini. Em 2011, sai Carpegiani e Adílson Batista assume o time. Novos garotos surgem na equipe principal: Rodrigo Caio, Luiz Eduardo, Henrique Miranda, Wellington, Henrique. Resultado: arrancada no fim do Brasileiro 2010 que tirou o time do sufoco e o colocou na zona de classificação para a Sul-Americana. No entanto, em 2011 eliminação do Paulista e Copa do Brasil, atualmente terceiro colocado no Brasileiro e disputa a Sul-Americana.