14 de julho de 2011

Há exatos 6 anos, o Tricampeonato da Libertadores

Por Gabriel Gama

Parece que foi ontem,mas há exatos 6 anos o São Paulo ganhava pela terceira vez a Taça Libertadores da América.

Para chegar na final, o São Paulo enfrentou na primeira fase da competição o argentino Quilmes, o chileno Universidad e o boliviano The Strongest.

Com a primeira colocação do grupo e invicto, o São Paulo enfrentou nas oitavas-de-final o Palmeiras e com duas vitórias, no Parque Antártica e no Morumbi, garantiu passagem às quartas-de-final.

Nas quartas enfrentou o Tigres do México, país que o São Paulo jogaria pela primeira vez na competição. Com uma goleada de 4 a 0 no Morumbi e uma derrota de 2 a 1 em solo mexicano, garantiu o São Paulo em mais uma semi-final e igualaria a campanha de 2004.

Nas semi-finais o São Paulo enfrentou o River Plate e com duas vitórias, no Morumbi e pela primeira vez em Buenos Aires, garantiu o Tricolor em mais uma final de Libertadores, a primeira desde 1994.

O adversário do São Paulo na decisão foi o Atlético Paranaense e pela primeira vez na história da competição dois times do mesmo país jogariam a final.

O jogo de ida não foi em Curitiba,porque o estádio do Atlético não comportava o número mínimo de 40 mil torcedores exigido pela Conmebol , por isso o jogo foi em Porto Alegre no estádio Beira-Rio e o resultado final foi 1 a 1 com as duas equipes tendo chance de se tornar campeão no jogo da volta no Morumbi.

Os ingressos para a segunda partida esgotaram em apenas dois dias de venda. Mais de 70 mil são-paulinos,sedentos pelo tri, contavam as horas para o jogo começar.

Dia 14 de julho de 2005 seria histórico para os dois times. O Atlético jogaria sua primeira final de Libertadores e o São Paulo podia se tornar o primeiro time do Brasil a ganhar o Tri da Libertadores.

Confira a ficha técnica da final:

São Paulo 4 x 0 Atlético Paranaense
Árbitro: Horacio Elizondo (Argentina)
Auxiliares: Rodolfo Otero e Juan Carlos Rebollo (Argentina)
Público: 71.986 pagantes.

São Paulo: Rogério Ceni, Fabão, Diego Lugano e Alex Bruno; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior (Fábio Santos); Amoroso (Diego Tardelli) e Luizão (Souza)
Técnico: Paulo Autuori

Atlético Paranaense: Diego, Jancarlos, Danilo, Durval e Marcão (Rodrigo); Cocito, André Rocha (Alan Bahia), Fabrício e Evandro; Lima (Fernandinho) e Aloísio
Técnico: Antônio Lopes

Gols: Amoroso aos 16 minutos do primeiro tempo, Fabão aos 7, Luizão aos 25 e Diego Tardelli aos 44 minutos do segundo tempo.

Essa foi a segunda maior goleada da história das finais da Libertadores, só atrás dos 5 X 1 que o São Paulo aplicou na Universidad Católica em 1993.

O São Paulo se consagra como o primeiro clube brasileiro a ter conquistado a Libertadores da América por três vezes. Com nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, o São Paulo de 2005 teve o melhor aproveitamento do clube na história do certame, com 73,8 % dos pontos conquistados, superior até a épica campanha de 1992.

O fantasma da noite de 31 de agosto de 1994, o dia que o São Paulo perdeu a chance do tri contra o Vélez Sarsfield em pleno Morumbi, foi devidamente exorcizado na noite de 14 de julho de 2005. No dia em que os franceses celebram a queda da Bastilha, outro povo de bandeira tricolor solta o seu grito de liberdade.

Com o título da Libertadores, o São Paulo garantiu sua passagem para disputar no Japão em dezembro de 2005 o Mundial de Clubes da FIFA e se tornar até hoje o único time brasileiro Tricampeão do Mundo. Mas isso é uma outra história...

6 comentários:

  1. Eu tava lá..
    Saudades daquele ataque com Luizão e Amoroso..
    Hoje temos Lionel Marlos, Fernandinho e Dagoberto.. #osso

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  2. E foi aí que começou a minha história em definitivo com o Tricolor! =)

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  3. Eu estive lá inesquecivel e só para quem pode não para quem quer.

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  4. Time é paixão e o SPFC é meu time do coração desde pequena.
    Ele tem história pra contar, vitórias para enumerar, talentos para se orgulhar.
    Fase ruins, todos tem, mas nem todos sabem superar. Muito menos, conseguem ter grandes vitórias como o meu SPFC.
    Tks pelo espaço e, claro, saudações tricolores. Sempre!

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  5. Parece que foi ontem mesmo! Muito bom o blog

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  6. Sugestão. Retomar as histórias dos apelidos históricos: Clube da Fé (1935), O Mais Querido da Cidade (1942), Rei da Brasilidade (1950), Máquina Tricolor (1980), Rolo Compressor (1945) e Esquadrão de Aço (1930).

    E dos apelidos de alguns jogadores: Rei Raí, Mito, Monstro, Imperador, Diamante Negro, Polvo, Fabuloso, Chulapa...

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